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4 Barreiras da Autoempatia

Autoempatia

Em julho de 2021 fomos convidados a participar do Festival da Empatia para falar sobre o tema: “OLHAR PARA DENTRO”.

Do nosso encontro fiz um resumo dos principais pontos, focando nas 4 principais barreiras da Autoempatia e, contextualizando, vamos considerar que:

A Comunicação Não-Violenta nos ensina a expressar o que está vivo em nós e a enxergar o que está vivo nos outros. Ela nos ajuda a identificar o que precisamos fazer ou pedir para enriquecer nossas vidas.

Autoempatia é uma prática silenciosa que nos ajuda a identificar os gatilhos que nos desconectam de situações e pessoas através do monitoramento de  nossos pensamentos, sentimentos e necessidades atendidas ou não atendidas.

Se praticar empatia significa “vestir os sapatos do outro” então, logicamente, seria muito fácil “vestir o próprio sapato”. Mas não é bem assim…

Praticando a CNV neste primeiro nível, “EU-COMIGO”, descobrimos no dia a dia, pelo menos quatro barreiras para a auto empatia como:

FALTA DE VOCABULÁRIO SÓCIO-EMOCIONAL

Por exemplo, se uma pessoa da minha equipe dissesse para mim que não está feliz no trabalho, provavelmente eu perguntaria: 

  1. O que te faria feliz? 
  2. O que você precisa? 
  3. Como eu posso ajudar, fazer diferente ou começar a fazer que contribuiria para a sua felicidade? 

Se essa pessoa não tiver um vocabulário (de sentimentos e necessidades) para expressar o que precisa, isso pode dificultar ainda o processo de comunicação: ela pode estar infeliz porque sua necessidade de crescimento não está sendo atendida ou porque o que precisa na verdade é de mais reconhecimento e autonomia. 

Como pratico a autoempatia se não consigo nomear o que sinto e preciso?

Solução: ter à mão as listas de sentimentos e necessidades, roda de emoções, baralho GROK , jogo da empatia , livro Emocionário, ensinando crianças desde pequenas, exercitando todo este vocabulário.

FALSA PERCEPÇÃO E INTERPRETAÇÃO

Tendência a minimizar ou maximizar o que sentimos. 

O quanto nosso olhar pode estar enviesado pela emocionalidade? 

O quanto estou minimizando uma situação crítica para não preocupar os outros? Quais são as mensagens do meu organismo que estou ignorando? 

O quanto eu prefiro criar uma história mais agradável e menos dolorosa sobre o que estou vivenciando? 

Dois exemplos dessas barreiras: Burnout, onde ficamos anestesiados emocionalmente a ponto de não enxergarmos que o trabalho está fazendo mal, numa sensação de falsa normalidade e as Redes Sociais que pregam e vendem ideais e referências que nos desconectam de nossas realidades (posso ter tudo o que preciso para ser feliz, mas sempre parece que o outro é mais feliz que eu).

Solução: Perguntar para si mesmo/mesma “O que é fato nisto tudo que eu estou vivenciando?”, “Que história estou contando para mim mesmo/mesma?”, ou conversando com alguém de sua confiança para checar a visão dela sobre os fatos que você compartilhar. 

ALTRUÍSMO EM EXCESSO

Quando abro mão de minhas necessidades buscando atender as necessidades dos outros de uma maneira disfuncional, ou seja, em busca de aceitação e inclusão me anulo emocionalmente e não luto pelo que preciso como prioridade. Se eu tiver dificuldade em dizer não ou impor limites, intensifico ainda mais este processo. 

Solução: buscar uma estratégia mais funcional, onde me sinto aceito e acolhido, sem precisar me anular. Buscar o equilíbrio no altruísmo, atendendo as minhas e as necessidades dos outros.

VULNERABILIDADE

Não há empatia ou auto empatia se não houver vulnerabilidade, ou seja, se eu não estiver aberto a acessar aquilo que eu sinto e preciso, se isso expor minha fragilidade, eu posso bloquear o processo de auto empatia. Da mesma forma, para ser empático, preciso acessar em mim o que há de mais próximo em termos de identificação e entendimento sobre o sentimento do outro. O quanto estou aberto a essa exposição? 

“Sentir é ser vulnerável.” – Brené Brown

Solução: identificar os gatilhos e situações que levam as pessoas a construírem uma armadura, um bloqueio emocional. Importante construir um ambiente de confiança e segurança para qualquer tipo de exposição. O que falta para me sentir seguro e praticar a auto empatia sem medo?

“Em troca de proteção, fechamos o coração para tudo e todos – não apenas para a dor,  mas também para o amor.” – Brené Brown

Para você exercitar a Autoempatia, deixo algumas perguntas para reflexão:

  1. Na sua visão, o que significa esse “olhar para dentro” relacionado à empatia e à CNV?
  2. Devemos praticar a autoempatia somente nos momentos difíceis e desafiadores? E quando está tudo bem?
  3. Qual a importância de exercitarmos a autoempatia? Como ela pode impactar positivamente nossas vidas? 
  4. Como você exerce a autoempatia na sua vida? Qual a sua experiência pessoal sobre o assunto?
  5. Quais as suas maiores dificuldades para praticar a autoempatia?
  6. Que barreiras ou obstáculos você enxerga para a autoempatia nos dias de hoje?

Reflita e se quiser aprender com a gente, assista ao vídeo completo de nosso encontro no youtube do Festival da Empatia:

Depois conta pra gente o que achou do tema, será um prazer ouvir e compartilhar aprendizados. Até a próxima oportunidade!

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Criado por André Freitas
Criado em 30/07/2021
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