Autoliderança, o que eu faço por mim, antes de fazer pelo outro?
Segundo Ram Charan, no seu livro “Pipeline de Liderança”, o primeiro estágio deste processo é o Líder de Si Mesmo. Nesta etapa o importante é garantirmos a própria eficiência e produtividade. Como organizamos nossa carreira, nosso papel dentro da empresa e as responsabilidades. O grande desafio nesse estágio é entender a mudança de mero executor para gestor.
Depois que passamos dessa fase, muitas vezes, começamos a gerir outras pessoas e, com o tempo, esquecemos da autoliderança.
Uma pergunta genial que a Brene Brown fez em seu livro: A coragem para liderar me fez pensar muito nesse papel da liderança:
Coragem para Liderar…
E mais uma pergunta interessante: Você consegue apontar as habilidades específicas que acredita serem a base de uma liderança corajosa?
Acredito que para pensarmos nessa autoliderança é importante pensarmos em nós. Quais os nossos valores, nossas forças, o que acreditamos ser essencial? Será que temos esses valores? Precisamos aprimorar, desenvolver, evoluir.
Quando temos coragem de entrar nas nossas próprias histórias e reconhecê-las, conseguimos assumir e nos apropriar de todas as verdades e, com isso, conseguimos escrever um final para nossas histórias, fazermos melhores escolhas e principalmente lidar melhor com fracassos e insucessos. Se não nos apropriarmos disso, talvez esse fantasma da frustração, do fracasso, etc. tomarão conta das histórias que podemos contar sobre nós!
Assumir a nossa autoliderança é assumir a nossa história, é acreditar, é buscar o que sonhamos, o que desejamos e poder nos entregarmos aos mistérios da vida.
Autoliderar é se conhecer, é estar presente, é desenhar seus sonhos e para onde deseja seguir, é traçar caminho. É acima de tudo acreditar.