Ligo a TV e ela zumbe apenas as estatísticas de incremento de casos de Coronavírus, o número de vidas afetadas por ele, certificações e aplicações demoradas de vacinas, o jogo da culpabilização que envolve política e economia, a falta de tudo: leito, respeito e bom senso.
Somamos a tudo isso, o isolamento social esgotando mentalmente a paciência de todos, a falta de diálogos e conversas espontâneas.
Medo e negatividade impactando mente e corpo, deixando-nos sem fôlego.
Sugerimos então, algumas poucas dicas, para gerir melhor este processo, evitando o esgotamento físico e mental:
Prepare uma rotina diária
Lembre-se de definir uma rotina de acordo com a sua ordem, gostos e preferências. Ser muito rígido e obcecado por uma rotina perfeita levará ao retardo mental, à exaustão, monotonia e possivelmente ao tédio e procrastinação.
Ficar em casa por um período considerável pode fazer com que as pessoas fiquem letárgicas e a falta de movimentação pode levar à sintomas como depressão e ansiedade.
Portanto, movimente-se! Não esqueça de adicionar à sua rotina exercícios físicos e com movimento.
Procure ter um funcionamento otimizado
Estamos ainda aprendendo a ocupar nosso tempo produtivo e, por falta de planejamento e consciência, podemos entrar num looping de hiperatividade ou numa letargia desmotivadora crônica, ambas as condições com efeitos nocivos em nossos corpos e mentes.
Dimensionar conscientemente as tarefas e metas, delegar de maneira eficiente e até dizer não para alguns desafios pode ser um bom começo para o funcionamento otimizado, equilibrando potencial com a possibilidade do flow.
Saúde mental em comunidade
Nossa prioridade agora é “sobreviver” e como o ser humano é um ser social, acessar sua rede, seu mapa de influência (família, amigos, mentores, aliados, confidentes) é uma forma de exercitar nosso senso de cooperação mútua.
Uma pesquisa recente da Cigna revelou que quase metade dos americanos sempre ou às vezes se sentem sozinhos (46%) ou excluídos (47%).
Em um nível mais extremo, o Dr. Murphy, um cirurgião renomado dos Estados Unidos, relatou que o impacto do isolamento social e da solidão na longevidade poderia ser igual a fumar 15 cigarros por dia.
Portanto, estar presente ou disponível para o outro é sempre uma estratégia saudável para ambas as partes.
Estimule os Hormônios da Felicidade
Já que lá fora tudo está muito desafiador, o que será que eu posso estimular dentro de mim para combater tanta negatividade e medo?
A ciência considera que a presença de 3 hormônios em nossos corpos é capaz de trazer equilíbrio, bem-estar e felicidade para todos, são eles:
Dopamina: hormônio que ativa o mecanismo de recompensa do cérebro, ou seja, ligado às conquistas, ao atingir metas, cumprir tarefas significantes, receber elogios e reconhecimento, exercer atividade agradáveis como ler um livro, cozinhar, escrever, pintar, brincar e se divertir.
Serotonina: é um neurotransmissor que melhora o humor, totalmente ligado ao movimento do nosso corpo, seja por atividade física, brincando com os filhos ou dançar e ouvir música.
Oxitocina: considerado o hormônio do Amor, também ligado a atividades de alto impacto, relações sexuais e o orgasmo, massagem, carinho, surpresas, brincar (em todos os sentidos) e se divertir.
O quanto estamos acionando estes mecanismos naturais para equilibrar nosso bom humor e disposição no dia a dia?
Em resumo, que todos nós tenhamos algum mantra em ação:
“Stay Calm, Stay Positive, Stay Conect.”
(Mantenha-se calmo, positivo e conectado.)
Conta pra gente, como anda a sua saúde mental? O que está vivo em você hoje?