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Perguntas Poderosas de CNV

No nosso último Quadrados de Conversa trouxemos a proposta de aplicar conceitos e práticas de Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall Rosenberg, na resolução de conflitos de diversos tipos, pessoais e profissionais.

Mais do que dar um passo-a-passo sobre esta metodologia, nossa intenção foi estimular os participantes a aprenderem sobre as perguntas corretas que podemos fazer diante de uma questão envolvendo duas ou mais pessoas.

Partindo do princípio de que toda comunicação envolve sentimentos, necessidades, interpretações e julgamentos individuais, podemos afirmar que nunca há total neutralidade neste processo entre emissores e receptores.

Para isso, Marshall nos propõe o exercício consciente da observação (focando em fatos isentos de julgamentos e interpretações), identificando com clareza e expressando nossos sentimentos (e dos outros envolvidos), entendendo as necessidades e boas intenções por trás dos discursos e comportamentos e sabendo comunicar aquilo que realmente desejamos para que nossas vidas sejam sempre plenas.

TIPOS DE CONFLITOS

Aplicando na prática, apresentamos três tipos de conflitos mais comuns:

Conflito de Personalidade: geralmente causados pelas diferenças de personalidade, pontos de vista e experiências dos envolvidos, marcados quase sempre por algum desequilíbrio emocional.

Conflitos de Tarefas: aparece quando diante de uma tarefa, objetivo ou meta, não há o entendimento do Porquê ou Para Quê devo realizá-las. Geralmente falta clareza no processo de delegação além do impacto ou importância para o todo (visão macro)

Conflitos de Processos: são aqueles conflitos derivados do “Como Fazer”. A tarefa é clara mas quem pede não especificou a qualidade, a forma, o conteúdo, ou seja, faltou detalhamento no processo de comunicação. Em situações de muito retrabalho vale a pena revisar como as informações estão fluindo entre as partes, se não há ruído ou economia de informações.

Fazendo uma ponte com a CNV, sugerimos as seguintes perguntas poderosas para resolução destes tipos de conflitos:

  1. O que realmente aconteceu?
  2. Como as pessoas envolvidas se sentem diante do conflito?
  3. Que necessidades não estão sendo satisfeitas?
  4. Quais boas intenções estão em prática?
  5. Como os envolvidos poderiam colocar estas intenções em prática com um impacto mais positivo para ambos?
  6. Que pedidos ou combinados poderiam surgir futuramente para evitar este tipo de conflito?

Respondendo estas perguntas, aumentam-se as chances de comum acordo e entendimento nas questões mais difíceis. E para facilitar o processo, trazemos algumas…

DICAS

Será que agora já temos alguns recursos mínimos, mas poderosos, para lidar melhor com as questões e pessoas mais desafiadoras?

Caso tenha alguma dúvida sobre este assunto, entre em contato e faremos o possível para ajudá-lo. Até o próximo encontro!